A "poison pill" para combater a OPA de Elon Musk sobre o Twitter em análise por Paulo Câmara
SÉRVULO NA IMPRENSA 20 Abr 2022 in Observador
Em reação à OPA dirigida por Elon Musk, a administração do Twitter anunciou que vai utilizar uma medida conhecida como “pílula de veneno”. Questionado pelo Observador no que consiste este plano, Paulo Câmara, Managing Partner e sócio de Financeiro & Governance da SÉRVULO, prestou diversos esclarecimentos sobre medidas defensivas e as diferenças do seu regime e da sua prática nos EUA e na Europa.
Sobre as diferentes modalidades de medidas defensivas, Paulo Câmara refere que as poison pills “são específicas do contexto norte-americano”, não apenas por razões culturais, mas também porque existe uma maior “autonomia da administração das sociedades visadas para resistir a ofertas públicas hostis”. O sócio da SÉRVULO, salienta ainda que, “Os Estados Unidos conferem um poder muito grande à administração, que acaba por ter um papel fundamental a decidir o êxito ou não êxito das ofertas. Enquanto o pêndulo nas sociedades europeias está mais nos acionistas, as administrações nos EUA têm um poder bastante grande porque fazem o filtro da bondade da oferta”. A Diretiva europeia apresenta, todavia, uma estrutura opcional que releva nesta matéria.
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